Promotora pediu arquivamento de ação que resultou em sentença contra Flávio Dino

Aline Silva disse que não existem elementos que justifiquem a decisão proferida por Anelise Reginato.

Em parecer emitido no dia 17 de julho deste ano, a promotora de Justiça Aline Silva Albuquerque, titular da 2ª Promotoria de Justiça da Comarca de Codó, classificou como improcedente e pediu o arquivamento de uma Ação de Investigação Judicial Eleitoral que transformou-se em uma sentença proferida pela juíza Anelise Nogueira Reginato, da 8ª Zona Eleitoral de Coroatá, na qual a magistrada cassou os mandatos de Luís Mendes Ferreira Filho e Domingos Alberto Alves de Sousa, prefeito e vice-prefeito do município, respectivamente; e imputou inelegibilidade, por um período de oito anos, ao governador Flávio Dino e ao ex-secretário estadual de Comunicação e Assuntos Políticos, Márcio Jerry, ambos do PC do B.

A Ação foi proposta pela coligação “Coroatá com a Força de Todos”, que teve como candidata a prefeita a ex-deputada Teresa Murad, esposa do ex-secretário estadual de Saúde, Ricardo Murad, desafeto político dos dois comunistas.

Na peça, o grupo da ex-prefeita, que foi derrotada por Luis da Amovelar Filho no pleito municipal de 2016, alegou que Dino e Jerry abusaram de poder político e econômico para beneficiar a candidatura de Amovelar, que teria sido turbinada através de obras de asfaltamento executadas pelo governo estadual.

A promotora considerou como frágeis as provas apresentadas pela coligação adversária e que foram juntadas nos autos do processo.

“Simplesmente não existe elementos que levem este órgão ministerial e fiscal da lei a vislumbrar abuso de poder ou desvio de campanha. Não existe proibição legal para os chamados apoios políticos, ainda que advindo de ocupando de cargo eletivo e outro não”, disse.

“Assim, não há impedimento legal ou irregularidade vislumbrada nos fatos narrados, ressaltando esta Promotora de Justiça que, em cumprimento aos dispositivos da Lei nº 9504/97, manifesta-se pelo arquivamento dos autos, considerando que não juntando em momento oportuno provas suficientes e contundentes”, completou.

Clique Aqui e veja a manifestação da promotora na íntegra.

Juíza pede desligamento – A juíza Anelise Nogueira Reginato divulgou, nesta manhã, comunicado anunciando o seu desligamento da Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA).

A magistrada classificou como omissão o fato da entidade, presidida pelo juiz Angelo Santos, ter demorado em declarar-lhe apoio.

Reginato registrou ontem, na Polícia Civil, boletim de ocorrência denunciando ter sido vítima de ofensas, notícias falsas e até clonagem de seu perfil em redes sociais em função de ter proferido a decisão em desfavor de Flávio Dino.

A nota da AMMA foi divulgada somente hoje e pode ser vista Aqui.

Congresso ‘Filhos do Rei’ acontece nos dias 10 e 11 em São Luís

Vem aí o II Congresso Filhos do Rei, com o tema: Diante do Trono, dias 10 e 11/08, a partir das 17h, na Comunidade Cristã Catedral dos Milagres.

Preletoras: Missionárias Gabriela Lopes do Rio de Janeiro e Marjory Fonseca de Teresina.

Louvor: Ministério Adoradores por Excelência, participações especiais: Ramony Lira e banda, Moisés do na Fenda da Rocha e grupo de dança Patrícia Borralho

Serão dois dias abençoados: 10 e 11/08, na Comunidade Cristã Catedral dos Milagres, localizada na Rua Cantanhede Quadra 11, número 11, Bairro Jardim Eldorado, Turu, ponto de referência: ao lado da Citelum.

Adquira seu passaporte.

Mais informações
98137-5866 e 98102-7046

Atuação de secretário estadual nas redes sociais causa polêmica

 Felipe Camarão (DEM)

O secretário de Educação, Felipe Camarão (DEM), publicou ontem (7) em suas redes sociais fotos de crianças e de uma escola na Raposa. Camarão fazia propaganda de um programa educacional do governo estadual junto com promessas de outros benefícios para outras cidades, a prática pode ser caracterizada como ilegal. Além disso, o secretário também publicou foto de crianças. A prática é censurada por órgãos internacionais de direitos infantis.

Em contato com a reportagem, Felipe Camarão afirmou que não considera ter infrigido a legislação. “Apenas mencionei o programa de governo previsto em legislação própria. Salvo melhor juízo, essa conduta não é vedada pela legislação eleitoral”. Camarão também afirmou que não é candidato a nenhum cargo.

Publicação na conta do Instagram de Felipe Camarão.

Dias atrás o governador Flávio Dino instado pela Justiça a retirar todas as publicações de propaganda do governo. Especialistas ouvidos pelo Imirante.com garantem que Camarão incorreu em prática semelhante. “A visita foi oficial, ele foi como secretário, fez promessas como secretário e as tornou públicas como secretário. Ou será que ele acha que alguém vai acreditar que a logística dessas visitas sai do bolso dele?”, disse um advogado.

Fotos de crianças

Jurisprudência do STJ estabelece que o uso de imagens de menores sem autorização prévia e expressa dos responsáveis violam os direitos das crianças e adolescentes, incorrendo em severas indenizações aos pais. Basta que os responsáveis afirmem que o uso das imagens não foi autorizado. Felipe Camarão garantiu que os pais e responsáveis das crianças que apareceram nas fotos autorizaram a exposição.

Publicação na conta do Instagram de Felipe Camarão.

O secretário afirmou em suas redes que a o programa do governo irá vencer a desigualdade social e promover a mudança. O município de Raposa é governado por Talita Laci, do PCdoB, mesmo partido do governador Flávio Dino.

Deputado ‘rebaixa’ escolaridade para não ser cassado

O deputado estadual Josimar Cunha Rodrigues, o Josimar de Maranhãozinho (PR), que é investigado num inquérito policial, por suspeita de ter falsificado ou utilizado documento falso de certificado de conclusão do ensino médio para registrar sua candidatura, resolveu ‘rebaixar’ o nível de escolaridade.

Em 2014, quando se elegeu deputado estadual, Maranhãozinho declarou à Justiça Eleitoral que o grau de sua instrução era “superior incompleto”. No entanto, depois que o blog denunciou a suspeita de fraude em primeira mão, o parlamentar passou a responder por um processo na justiça que pode resultar na cassação de seu mandato.

Agora, em 2018, quando vai disputar uma das 18 vagas do Maranhão na Câmara dos Deputados, Josimar achou melhor não arriscar e resolveu rebaixar sua escolaridade de “Superior incompleto” para “Fundamental completo”. Ocorre, entretanto, que ao usar a estratégia, Maranhãozinho acabou reforçando ainda mais as suspeitas de fraude.

 

ENTENDA O CASO

Farta documentação obtida pelo blog em 2015 aponta que Josimar Cunha Rodrigues nasceu em Várzea Alegre (CE) em 1976 e lá residiu até o ano de 1991, quando se mudou para Manaus (AM) e, somente no ano 2000, veio a residir no Maranhão.

Mesmo assim, o certificado e o histórico escolar apresentados pelo deputado estadual à Justiça Eleitoral quando de sua candidatura atestam que ele teria cursado o Ensino Médio  no Colégio Pentecostal Cândido Rodrigues, sediado em São Luís, entre 1992 e 1999, ou seja, antes de residir no Maranhão.

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STJ mantém suspensão de direitos políticos de Weba

A Segunda Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ) manteve a suspensão dos direitos políticos, por três anos, os direitos políticos do deputado estadual Hemetério Weba (PV). O agora quase ex-parlamentar foi originalmente condenado em ação civil pública proposta pelo Ministério Público do Maranhão (MPMA) em 2006, quando era prefeito de Nova Olinda do Maranhão, por não prestar contas à Câmara Municipal.

Ele recorreu da sentença proferida pelo juiz pelo juiz Frederico Feitosa de Oliveira, da comarca de Santa Luzia do Paruá, alegando inconstitucionalidade da Lei de Improbidade Administrativa e não obrigação de prestar contas simultaneamente ao Tribunal de Contas do Estado (TCE) e à Câmara Municipal, afirmando que a conduta não representou improbidade por falta de ilegalidade e dolo.

Apreciando o recurso, o desembargador Kléber Carvalho (revisor) entendeu que os dispositivos da Constituição Federal e da Lei de Responsabilidade Fiscal tratam da possibilidade do controle popular das contas do Executivo, por meio da consulta na sede do Legislativo, não se confundindo com o controle político no qual a Câmara julga as contas municipais, após parecer do TCE.

O magistrado negou o recurso, considerando lícita, legítima e constitucional a exigência de apresentação das contas tanto ao TCE quanto à Câmara de Vereadores, inclusive em respeito à cidadania, moralidade administrativa e publicidade, para garantir a fiscalização financeira e orçamentária da coisa pública.

O voto foi acompanhado pelo juiz Sebastião Bonfim (convocado), ambos contra a posição da desembargadora Raimunda Bezerra (relatora), que acatara o recurso do prefeito, considerando que a Constituição não exige apresentação concomitante das contas ao TCE e à Câmara Municipal.

Em 2012, no entanto, o deputado acabou conseguindo uma decisão favorável no TJMA, da qual o MPMA recorreu, o que culminou agora com nova suspensão dos seus direitos políticos, desta vez, pela alta Corte de Justiça do País.

Baixe aqui a decisão.

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