A 5ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça do Maranhão (TJ-MA) condenou a Viação Pericumã a pagar indenização por danos morais de R$ 30 mil à companheira, filha e enteada de um proprietário de oficina mecânica em São Luís que morreu após ser atingido em sua moto por um ônibus da empresa.
Em outro processo, a companheira e a filha da vítima ganharam o direito à indenização, por danos materiais, de R$ 10.110,00; pensão mensal de um salário mínimo para a filha até que complete 25 anos de idade; e pensão mensal à companheira até a data em que a vítima completaria 70 anos.
A Viação Pericumã argumentou que a sentença de 1º Grau merecia ser reformada e alegou ausência de responsabilidade civil por entender que não houve comprovação de que o condutor do veículo tenha sido o responsável pelo acidente.
A empresa também não concordou com o valor fixado a título de dano moral e disse não existirem provas em relação aos danos materiais e à dependência financeira das apeladas para com o falecido.
O relator do caso, Raimundo Barros, discordou das alegações apresentadas afirmando que o boletim de ocorrência foi elaborado pela Polícia Militar, no local do acidente, instantes após a ocorrência do sinistro, firmando presunção relativa dos fatos, o que cabe ônus de prova a quem se insurgir contra o documento, o que não ocorreu.
Para o relator, de acordo com as provas não pairam dúvidas de que a conduta do motorista do ônibus causou danos irreparáveis, portanto a empresa deve responder por isso. Raimundo Barros também manteve os valores fixados, acrescidos de juros e correção monetária ao considerar evidente o dano moral presumido, que independeria da comprovação do grande abalo psicológico sofrido pelos parentes da vítima.
Quanto às despesas com a motocicleta e funeral, o desembargador não viu motivo para alterar o montante fixado porque, segundo o magistrado, o veículo fora comprado quatro dias antes do acidente e o Superior Tribunal de Justiça tem entendimento de que despesas com luto e funeral dispensam comprovação, quando fixadas em valor compatível.
Os desembargadores José de Ribamar Castro e Ricardo Duailibe acompanharam o voto do relator. As decisões ainda cabem recurso.
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A parceria entre a prefeitura de São José de Ribamar e a Escola de Samba Acadêmicos do Tatuapé, que sagrou-se bicampeã do Carnaval de São Paulo, este ano, com um enredo homenageando o Maranhão, tornou-se alvo de denúncia proposta ao Ministério Público Estadual.
A denúncia, com pedido de investigação, apontando suposto ato de improbidade administrativa praticada pelo prefeito Luis Fernando Silva (PSDB), foi formulada nesta terça-feira (20), na 1ª Promotoria de Justiça da Comarca de São José de Ribamar, cuja titular é a promotora Elisabeth Albuquerque de Sousa Mendonça, pelo suplente de vereador e presidente do PRP na cidade do santo padroeiro, Guilherme Mulato.
Na peça encaminhada ao Parquet, Mulato questiona versões diferentes dadas pelo prefeito tucano e pelo presidente da agremiação, Eduardo dos Santos, e provoca o MP no sentido de apurar como, de fato, estabeleceu-se a parceria.
Ocorre o seguinte: antes do Carnaval, o prefeito de São José de Ribamar convocou entrevista coletiva na qual anunciou que o município seria homenageado pela Acadêmicos do Tatuapé.
Na ocasião, Luis Fernando garantiu que a prefeitura não gastaria nenhum centavo com a homenagem.
Após o resultado que confirmou o bicampeonato da agremiação paulista, Eduardo dos Santos, em entrevista a vários sites nacionais, afirmou que a Escola recebeu, sim, o apoio da prefeitura ribamarense.
“Tivemos apoio sim de algumas empresas e da prefeitura de São José do Ribamar”, disse o presidente da Escola à época.
Eduardo dos Santos e outros integrantes da Tatuapé, antes e depois do Carnaval, estiveram em São José de Ribamar participando de apresentações.
“Diante da contradição entre o Prefeito do Município de São José de Ribamar, Luís Fernando Moura da Silva, que afirma que não houve custo algum ao erário público, e do outro lado, o Presidente da Escola de Samba Paulista, Eduardo dos Santos, que afirma que recebeu apoio de algumas empresas e PREFEITURA DE SÃO JOSÉ DE RIBAMAR, é preciso que se abra investigação para apurar se houve crime, e quais crimes foram cometidos pelo gestor municipal e pelo presidente da Escola de Samba”, afirma um dos trechos da denúncia que solicita, caso seja comprovada ilicitude, que o atual prefeito perca a função pública; pague multa e fique inelegível por um período de até dez anos.
O presidente da -Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (FAMEM) e prefeito de Tuntum, Cleomar Tema está cumprindo uma vasta agenda em Brasília desde segunda-feira (19), em busca da liberação de recursos para os municípios do Maranhão. Nesta terça-feira (20), por exemplo, ele participou de um café da manhã com parlamentares que integram a Frente Parlamentar Mista em Defesa dos Municípios e com representantes da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) , na Câmara Federal.
Nesse encontro, dirigentes das entidades municipalistas e os parlamentares discutiram a tramitação de vários projetos que estabelecem benefícios para os municípios, nas mais distintas áreas, com prioridade para a AFM que prevê o aporte de algo em torno de R$ 2 bilhões.
“Estamos numa batalha sem trégua aqui em Brasília. Estamos vigilantes e todo tempo, buscando apoio de nossa bancada e da Frente Parlamentar em Defesa dos Municípios, uma vez que são vários projetos ora em tramitação e se não lutarmos, se não mostrarmos unidade, sairemos no prejuízo”, afirmou Cleomar Tema.
O líder municipalista que retorna a São Luis somente na quarta-feira (21), assinalou que o apoio da bancada maranhense está sendo muito importante nesta luta, enfatizando que independentemente de cores partidárias, todos os parlamentares estão focados na defesa dos municípios maranhenses.
João Marcelo cumprimenta o ex-senador José Sarney ao lado do companheiro de partido Eduardo Cunha.
Exercendo o primeiro mandato político, o deputado federal João Marcelo ( MDB) busca desesperadamente sua reeleição para o mesmo cargo.
Sem ações na microregião do Médio Mearim, feudo político do seu pai o senador João Alberto, João Marcelo decidiu investir no Sul do Maranhão. O problema é que essa ação não tem resultado em dividendos eleitorais a julgar pelo apelido que o parlamentar ganhou nas rodas de conversa e mesmo na imprensa da região, como já publicado neste blog (releia)
A resistência não é apenas por ser considerado lá, assim com em Bacabal, na conta de forasteiro. Se dá também a rejeição em razão de o parlamentar não apresentar resultado prático em suas aparições para os cidadãos imperatrizenses, é o que desta o Blog do Rui Porão:
“O Deputado Federal João Marcelo (MDB), ficou conhecido na região como Jabuti Trepado, ele esteve mais uma vez em nossa cidade, como sempre chega sem ninguém vê e vai embora sem ninguém saber. Ele ta crente que vai ser bem votado aqui na terra do Frei, ora bolas, o que foi mesmo que esse rapaz já fez pelo nosso município? Será se ele sabe pelo menos o nome de um bairro da cidade? O Jabuti Trepado mora em Brasilia a muitos anos, o seu mandato foi conseguido a toque de caixa no governo passado, por isso o apelido carinhoso de “Jabuti Trepado”. Nem na terra do seu pai, o Senador 90% honesto, ele praticamente não fez nada, o povo de Bacabal quer distancia dele. O povo aqui vai comer o “Jabuti” no leite de coco.”
Buscando uma solução para Zé Reinaldo Tavares (sem partido), o grupo Flávio Dino (PCdoB), decidiu que a vaga de vice-governador será oferecida, uma vez que a segunda vaga de senador será de Eliziane Gama (PPS). A Carlos Brandão vai restar o cargo de deputado federal como já tinha sido anunciado.
Zé Reinaldo Tavares aos 78 anos receberá o reconhecimento pela dedicação ao grupo e vai poder encerrar a carreira como governador novamente em 2022.
Carlos Brandão vai herdar as bases eleitorais de Zé Reinaldo e retornará a Câmara Federal.