A direção da Rádio Capital AM (1180 khz) de São Luís foi denunciada na tarde desta quinta-feira (11), no Ministério Público do Trabalho em face do atraso no pagamento de salários, 13º salário, depósito de FGTS e pagamento do INSS de funcionários do veículo de comunicação. A denúncia foi feita pela Força Sindical a qual representa os operadores de áudio da empresa comandada pela família Rocha.
De acordo com Frazão de Oliveira, presidente da Força Sindical, ele esteve pessoalmente na Rádio Capital na tarde desta quinta-feira (11), para tentar mediar uma conversa entre os funcionários e a direção da empresa, mas a responsável não se encontrava no local. Diante da falta de interesse da diretoria da 1180 khz em resolver o problema, um procedimento foi aberto no MPT-MA sob o registro MPT NF 000139.2016.16.000/6.
“Os cerca de 8 ou 10 funcionários que a Rádio Capital possui estão com salários atrasados desde novembro do ano passado. É um desrespeito com o trabalhador, o que estão se fazendo nesta empresa”, argumentou Frazão. De acordo com o líder sindical a emissora tem quase 90% de sua programação arrendada, além de publicidades públicas e privadas, as quais estão em dia o pagamento, mas mesmo assim a direção não vem cumprindo com o dever de pagar os funcionários.
Diante dessa triste situação, os operadores de áudio decidiram paralisar suas atividades desde o dia 1 de fevereiro, passando a só tocar música na programação diária da Rádio Capital AM. Os trabalhadores dizem que só voltam ao trabalho com o pagamento de seus salários.
Não é a primeira vez que a Rádio Capital AM sai do ar por conta de problemas financeiros. A empresa que faz parte de um conglomerado de comunicação – oficialmente pertencente ao senador Roberto Rocha (PSB) – ficou fora do ar por 73 dias em 2015 por conta da suspensão do fornecimento de energia elétrica em virtude de débitos junto a CEMAR.
O senador Roberto Rocha quando procurado para falar sobre a situação da Rádio Capital AM diz não ser mais o responsável pelo veículo. Atualmente o veículo de comunicação é gerido pela filha do senador, a advogada Amanda Rocha, a qual atua como diretora geral e consequentemente será convocada pelo Ministério Público do Trabalho para apresentar uma solução para o pagamento dos salários dos operadores de áudio.
Essa também não é a primeira vez que a Rádio Capital é citada no Ministério Público,Roberto Rocha também é alvo de ação do Ministério Público Federal que visa botar em cumprimento o dispositivo da Constituição que proíbe congressista de “firmar ou manter contrato com empresa concessionária de serviço público” (Art. 54). De acordo com recente reportagem da Folha de São Paulo a Procuradoria da República pedirá suspensão das concessões e condenação que obrigue a União a licitar novamente o serviço e se abster de dar novas outorgas aos citados.
Segundo dados do MPF, o senador Roberto Rocha é dono de um império de comunicação que engloba: Rádio Ribamar, Radiovale (Rádio Capital AM), Radiovale OM (Rádio Capital de Pindaré-Mirim) e Radiovale OT. Vale lembrar que a família Rocha ainda possui a Tv Cidade (São Luís) e outros veículos de comunicação espalhados pelo estado, distribuídos entre irmãos.
A diretoria Ordem dos Advogados do Brasil, seccional Maranhão (OAB-MA) distribuiu nota sobre o desaparecimento dos advogados José do Vale Filho e Júlio César de Moraes. O ultraleve que conduzia os dois profissionais, retornava de Arari para São Luís e desapareceu.
O presidente da OAB/MA, Thiago Diaz (foto), tem conversado pessoalmente com o ex Conselheiro Federal e ex presidente da OAB/MA, Raimundo Marques, que é sogro de um dos advogados desaparecidos. “É um momento tenso para todos, em especial para a família, mas ainda há esperança”, ressaltou Diaz. Ele colocou à OAB/MA à disposição para intervir em solicitações com fins de intensificar as buscas. “São profissionais representados e acolhidos pela Ordem, no que pudermos ajudar, não mediremos esforços”. Disse Thiago.
Em Balsas, foram registrados dois homicídios, em meio aos festejos do carnaval. Uma das vítimas foi Adão Borges da Silva, morador do bairro Catumbi. O crime teve conotação de execução, visto que a vítima se encontrava na Avenida do Contorno, onde se realizava uma festa carnavalesca, quando ali chegaram dois homens em uma motocicleta e um deles o matou a tiros. O autor foi identificado como Gabriel Oliveira da Silva. Tanto a vítima, quando o homicida, teriam passagens pela polícia, pela prática de crimes contra o patrimônio.
O outro crime aconteceu na Trizidela de Balsas, em um bloco, quando um homem conhecido como Márcio Nascimento ali chegou em uma motocicleta e seu amigo de infância, identificado como Carlos Augusto, puxou uma brincadeira, acelerando a motocicleta. Isto foi suficiente para Márcio sacar um revólver e matar Carlos Augusto. Consta que os dois se conheciam desde quando eram crianças, sendo moradores do mesmo bairro. A Polícia Judiciária investiga para localizar o autor do delito e esclarecer a motivação do crime
A família de um gerente da cidade de Açailândia, a 650 km da capital maranhense, ficou refém desde a última quarta-feira e só foi liberada na manhã desta quinta-feira em uma estrada vicinal.
Dois homens fortemente armados renderam a família do gerente. A esposa foi a refém principal e ficou amarrada em um matagal. Os criminosos exigiam um valor de R$ 40 mil em troca da família. Após o gerente conseguir o valor a família foi liberada.
Até o momento a polícia não tem pistas dos bandidos. Os Correios ficará fechado essa semana e só reabrirá na próxima segunda-feira.
“Sapatinho”
O crime “Sapatinho” tem como modelo de atuação sequestrar funcionários ou parentes das vítimas que trabalham em bancos ou correspondentes bancários/ Banco Postal (Agências Correios) e coagir os familiares para facilitar a ação de levar grandes quantias de dinheiro sem chamar atenção das autoridades policiais, impedindo assim a reação das vítimas.
Este foi o primeiro assalto à agência dos correios de Açailândia em 2016. As Policias Militar, Civil e também a Policia Federal já investigam o caso
Brincantes aproveitaram o carnaval em Viana para protestar contra a péssima gestão do prefeito Chico Gomes (PDT). Além da saúde, educação que estão sucateadas e dos buracos que tomam de conta da cidade, o bloco ‘Os Indignados’ realizaram ato simbólico na praça de São Benedito em luto pela morte da cultura vianense.
“Lamentável a realidade em que Viana se encontra, alguns anos atrás era referência assim como alguns interiores da baixada como melhor Carnaval,inúmeros turistas,a cidade ficava em festa em todos os cantos, tive o privilégio de participar de alguns carnavais em Viana,esta praça acima mencionada ficava completamente tomada por pessoas,a diversão era garantida, hoje nos resta lembranças desses momentos vividos. Está na hora também da população acordar pra atual prefeitura de Viana”, manifestou sua indignação uma moradora de Viana.
BLOG JONH CUTRIM