Criminosos explodiram uma agência do Banco do Brasil em Amarante do Maranhão (MA) e promoveram um tiroteio durante o assalto na principal avenida da cidade, localizada no oeste do Estado a 835 km São Luís, na madrugada desta terça-feira (17). A ação teve início por volta das 0h30, e assustou moradores da região.
Não há informações sobre a quantidade de bandidos que participaram da ação ou sobre a quantia levada por eles. Por meio das redes sociais, moradores chegaram a relatar que haviam reféns na ação criminosa, informação que foi negada pela polícia no início da manhã.
Equipes da Polícia Militar do Maranhão (PM-MA) de Amarante solicitaram o reforço do 14º Batalhão de Polícia Militar (BPM) de Imperatriz, a cerca de 100 km da cidade. Uma equipe da Ronda Ostensiva Tático Móvel (Rotam) foi enviada ainda na madrugada, e já auxilia na identificação e busca aos suspeitos.
Assaltos e arrombamentos
No início de junho, a mesma agência já havia sido alvo de uma ação similar. Com mais esse caso, segundo o Sindicato dos Bancários do Maranhão (Seeb-MA), já são 49 casos de arrombamentos a bancos no Maranhão em 2015. Em 2014, segundo o sindicato, foram 45 casos.
O total de ocorrências, incluindo assaltos, arrombamentos e saidinhas bancárias – 80 casos em 2015 – também supera o registrado em 2014. Na tentativa de reverter a situação, o Seeb-MA se reuniu com o presidente da Comissão de Segurança Pública da Assembleia Legislativa do Maranhão (Alema), deputado Cabo Campos, e com o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela.
No último dia 9, o sindicato cobrou do governo do Estado ações efetivas para combater a ação dos criminosos e ratificou a necessidade da aprovação do Projeto de Lei da Segurança Bancária, que prevê instalação de itens de segurança nos nas agências de todo o Maranhão.
Uma mulher identificada como Tânia Regina Ferreira França está sendo procurada pela a polícia do Maranhão por ser suspeita de praticar o crime de estelionato em pelo menos 25 pessoas. Todos os golpes teriam acontecido São Luís.
Tânia Regina Ferreira França é suspeita do crime de estelionato no Maranhão (Foto: Divulgação/Polícia)
Segundo informações de Maria de Jesus de Sousa Melo, delegada do 6º Distrito Policial, situado no bairro Cohab Anil, na capital, Tânia que também é conhecida como “Juliana” teria prometido às vítimas emprego na Assembleia Legislativa do Maranhão mediante ao pagamento de R$ 80,00. “Em depoimento, as vítimas me informaram que a Tânia garantia emprego de porteiro, secretária e segurança na Assembleia Legislativa se cada um pagasse o valor de R$ 80 reais”, relatou.
Ainda conforme a delegada, uma das vítimas reconhecida como Cassiara Lobato Santiago, de 43 anos, afirmou em depoimento que a suspeita ressaltou que para que a vaga dela fosse garantida seria necessária a indicação de mais duas pessoas que precisassem de emprego portando o valor de 80 reais cada.
O pedido do dinheiro, de acordo com Tânia, seria uma prática usada dentro da própria Assembleia, onde ela afirmava ser funcionária. “A dona Cassiara, que foi uma das vítimas deste golpe, falou em depoimento que ela garantiria o emprego se ela arrumasse mais duas pessoas que estivessem desempregadas com 80 reais em espécie e ainda reforçou que era comum esse tipo de prática na Assembleia”.
A delegada Maria de Jesus de Sousa Melo trabalha com a hipótese de que o nome da suspeita também seja falso, pois em buscas de crimes na polícia foi constatado que o mesmo nome utilizado por ela pertence a uma mulher que perdeu os seus documentos há algum tempo. “Nós estamos iniciando as nossas investigações em razão dessas denúncias e já constatamos que esse talvez não seja o verdadeiro nome dela, já que temos a ocorrência de uma pessoa que perdeu todos os seus documentos e registrou um BO”, esclareceu.
O inquérito sobre o caso deverá ser concluído em 30 dias, conforme a delegada. Ela pede para que todas as pessoas que tenham sido vítimas do golpe que se dirijam ao distrito policial a fim de prestar depoimento. “Eu acredito que em 30 dias a gente conclui o inquérito. Nós pedimos as outras pessoas que tenham sido vítimas que se dirijam a delegacia para que possamos embasar o caso”, finalizou.
Acusado de ter adquirido uma caminhonete de forma irregular, o vereador Beto Castro resolveu devolver o veículo à legítima proprietária, a senhora Francisca que reside na Paraíba. A informação é do blog do radialista Gilberto Lima.
A devolução foi feita nesta segunda-feira (16) na delegacia de Roubos e Furtos de Veículos.
Segundo relato da proprietária, o carro foi furtado do estacionamento de um condomínio ao lado do Supermercado Maciel em 2012. Em junho de 2013 foi apreendido por irregularidade e levado para o Detran. Em agosto de 2014 foi encaminhado à Vip Leilões como fiel depositário.
“Encontramos a primeira dona do carro – pois estava no nome dela – e fomos até a Vip Leilões e constatamos que o veículo não estava mais lá e que teria sido levado para uma revendedora sendo adquirido pelo vereador. Não sabemos como esse carro foi liberado pra venda. O importante é que o vereador resolveu devolver o carro”, disse a proprietária.
O problema é que o carro foi adquirido pelo vereador Beto Castro em uma revendedora localizada na Avenida dos Africanos pelo valor de R$ 12 mil reais.
“Comprei por R$ 12 mil, assumindo todos os débitos do carro, que seriam de R$ 15 mil reais de multa. Comprei o carro dentro de uma loja. A documentação estava legal. Agora, como saiu do Detran eu não sei”, disse o vereador.
O vereador disse que não vai ficar no prejuízo e que pretende acionar judicialmente o revendedor para ter os R$ 12 mil de volta.
A proprietária já pagou os débitos de IPVA, no valor de R$ 2.245,00, sendo que o veículo está passando por vistoria para ser liberado.
O desafio da polícia é descobrir de que forma o veículo apreendido foi liberado para uma revendedora.
O prefeito de Codó, Zito Rolim (PV), estava bem preparado para rodar não se sabe onde, já que a situação das estradas do município é precária com falta de pontes essenciais. O prefeito assinou contrato no início do ano com a Ibrahim Duailibe & Cia Ltda para fornecer combustível aos veículos da cidade. O contrato no valor de R$ 1.239.520,00 dura até 31 de dezembro deste ano. A informação é do blog do jornalista Clodoaldo Corrêa.
Zito Rolim foi manchete em todo o país após sofrer acidente automobilístico em uma ponte que deveria ter sido construída pela sua administração. O acidente aconteceu no início deste mês. O carro onde estava o prefeito vinha em uma estrada vicinal no distrito de Amparo quando caiu em uma vala onde a ponte, desmoronada, não tinha sido reparada. Mas são pelo menos seis pontes na região, que nunca foram recuperadas pela administração de Codó.
Com a situação precária constatada da pior forma pelo prefeito, era melhor ter investido na melhoria da malha viária e pontes do que em gasolina sem ter como se locomover. O valor global do contrato de Rolim é suficiente para comprar mais de 340 mil litros de gasolina, que em Codó está na faixa de R$3,60.
O Ministério Público do Maranhão (MP-MA) ajuizou uma Ação Civil Pública (ACP), com pedido de liminar, contra o município de Cururupu, a 465 km de São Luís solicitando o fornecimento adequado do serviço de iluminação pública, por meio da instalação ou reposição de lâmpadas nas ruas e avenidas da cidade.
Segundo o promotor de justiça Francisco de Assis Silva Filho, autor da ACP, nem todos os bairros de Cururupu possuem garantida a iluminação e, quando o serviço é oferecido, apresenta pouca eficiência.
Ainda segundo o membro do MP, os moradores são obrigados a pagar a taxa de Contribuição para Custeio do Serviço de Iluminação Pública (CIP), e o Município se omite a solucionar o problema da falta de energia elétrica.
Consta na ação que o Município de Cururupu arrecadou, no período de janeiro a julho de 2015, a quantia de R$ 371.282,04 com a cobrança da CIP. “O objetivo é que o Município cumpra sua função e ofereça os serviços públicos, como a iluminação nos bairros, inexistente ou insuficiente em Cururupu”, afirma o promotor de justiça.
Em caso de descumprimento da decisão judicial, o MP pede que seja suspensa a cobrança da CIP e que o Município fique sujeito, ainda, ao pagamento de multa diária de R$ 1 mil.
A ação também requer a indenização dos consumidores, por danos materiais e morais, por meio da restituição dos valores pagos para custeio do serviço de iluminação pública.