O policial militar Max Muller, lotado no 6º Batalhão, na Cidade Operária, morreu ao reagir a um assalto na praia da Ponta Verde, em Panaquatira, na noite de sábado.
Pelas informações, o PM participava de uma festa com amigos em uma casa de praia quando o grupo foi surpreendido por cerca de dez assaltantes encapuzados, por volta de 21h30. Percebendo que se tratava de um assalto, o PM sacou a pistola e reagiu, disparando contra os assaltantes.
Max Miller, um amigo e um dos assaltantes morreram no local. Uma mulher identificada com Ananda Brasil Nunes foi atingida por vários tiros, foi socorrida, mas morreu no Hospital Clementino Moura, o Socorrão II. Ananda seria filha de um coronel da PM.
Um outro homem está na UTI, em estado grave. Ele teria sido atingido por cerca de oito tiros e teria sido identificado como Alisson Fontineli, residente no Ipem/São Cristóvão. Um outro participante da festa também foi baleado, mas já foi liberado.
Um grande contingente de policiais continua em diligências para localizar os assaltantes. O serviço de inteligência da PM já teria informações sobre integrantes do grupo que vem realizando assaltos a residência e sítios em São José de Ribamar.
A casa foi invadida por seis criminosos. Três entraram pelos fundos e três pela parte da frente. O militar, um assaltante e o empresário de uma banda, conhecido como ‘Cachorrão’, morreram no local.
Ao perceberem que o comparsa estava morto, os outros assaltantes dispararam contras as pessoas que estavam na casa.Ananda Brasil Nunes e outro ferido no tiroteio morreram no Socorrão II.
O assaltante morto era morador de São José de Ribamar.
Os corpos foram removidos do local para o IML há poucos instantes.
O tarado e professor de jiu-jitsu Daryell Dickson Menezes Xavier, de 25 anos, que espancou e estuprou o enteado no fim de março em Taguatinga, cidade satélite de Brasília, provou do próprio veneno.
Segundo informações extra-oficiais, o lutador teria sido estuprado dentro da cela onde está preso no Centro de Detenção Provisória (CDP). Informações dão conta de que ao chegar ao CDP ele disse que era professor de Jiu Jitsu e que se caso alguém fizesse graça poderia se dar muito mal. Mas cerca de 20 presos resolveram dar uma lição no lutador. Eles seguraram o rapaz e o estupraram na cela.
Após ocorrido, Daryell foi levado para o Hospital de Base de Brasília onde passou por uma cirurgia. Uma foto publicada na internet mostra o rapaz no hospital.
O CASO
O lutador de jiu-jitsu é suspeito de abusar sexualmente e causar a morte de um bebê de um ano e 11 meses por traumatismo craniano. O homem era padrasto da criança. O menino foi internado no Hospital Anchieta, em Taguatinga, após ser vítima de uma suposta queda. Servidores do hospital, no entanto, acionaram a polícia após constatarem que os ferimentos não eram compatíveis com os de uma queda. Miguel Estrêla morreu no hospital, na ultima semana.
Segundo a mãe da criança, Gabrielle Estrela, o padrasto permaneceu durante todo o tempo de internação do menino ao lado de sua família.
Preso sob suspeita de envolvimento em esquema de agiotagem, na última terça-feira (19), o ex-prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa é liberado da prisão neste sábado (23).
Ao ser solto, Lisboa divulga foto dele com um grupo de pessoas, todos fazendo um sinal com as mãos representando um L que seria de Lisboa como o político é conhecido no meio.
Será que Lisboa estava querendo “tirar onda”?
Saiba mais
O ex-prefeito do município de Bacabal, Raimundo Lisboa, foi preso na manhã da última terça-feira (19), na operação “El Berite”, que investiga crimes de agiotagem nos municípios do Maranhão e é comandada Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic). Raimundo Lisboa foi prefeito do município entre 2004 e 2012 e também foi ex-presidente da Federação dos Municípios do Maranhão (Famem).
Segundo o delegado-geral Augusto Barros, além do ex-prefeito, outras quatro pessoas foram presas, todas ligadas a prefeitura. Entre elas estão Manoel Moura Macedo, Francisco de Jesus Silva Soares, Ezequiel Farias e Aldo Araújo Brito, ex-presidente da comissão de licitação de Bacabal. Foi realizada, também, a prisão coercitiva de Maria do Carmo Xavier. Todos eles serão conduzidos para a Seic.
Entenda
As operações “El Berite”, “Morta Viva”, “Maharaja” e “Imperador”, são desdobramentos da “Operação Detonando”, realizada em 2012 após o assassinato do jornalista Décio Sá. Na época, a polícia descobriu que o que motivou o assassinato foi uma postagem, no “Blog do Décio”, referente à morte do agiota Fábio Brasil, no Piauí.
As investigações dos crimes de agiotagem no Maranhão seguem em fase de acareações e interrogatórios dos envolvidos. Durante toda a semana, a equipe de delegados que apura os casos vem coordenando as oitivas e confrontando os acusados. Há quatro operações em curso sobre o tema: El Berite, Morta Viva, Imperador e Maharaja – todas originadas da operação Detonando, deflagrada em 2012, após assassinato do jornalista Décio Sá. O delegado Roberto Fortes, da Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), é o presidente da comissão de delegados que apura as denúncias e afirma que as condenações podem levar mais de uma década para acontecerem. Estão envolvidos prefeitos, políticos e empresários.
“Estas pessoas ainda estão sendo investigadas e após inquérito concluído serão indiciados. Este inquérito policial será enviado à Promotoria que poderá fazer a denúncia ao juiz. Se este receber a denúncia, estas pessoas serão acusadas ou réus. Aí começa o trâmite judicial, o processo em si”, explica o advogado criminalista Ricardo Azoubel, que possui vasta atuação nesta área. Ele pontua que as brechas da lei e a morosidade da justiça contribuem para que os processos emperrem ainda em seu início. “Com as possibilidades de recorrência na justiça, um condenado pode levar até 10 anos para ser efetivamente preso”.
Quanto ao tempo de cumprimento de pena, o advogado pontua que o ideal é que ultrapassem os quatro anos para que possa ser efetivada prisão. “Até quatro anos ou menos, o condenado pode cumprir a chamada pena restritiva de direitos, ou seja, penas alternativas como doação de cestas básicas, serviços à comunidade e afins”, explica o especialista. Ultrapassando esse número, além das possibilidades de vários recursos – ao Tribunal de Justiça, Superior Tribunal de Justiça e Superior Tribunal Federal – o condenado cumprirá no máximo 1/6 de reclusão. Um exemplo: sendo condenado a oito ano cumprirá, no máximo, um ano e quatro meses.
A implantação de um processo depende também do entendimento da Promotoria Criminal do Ministério Público. “Os fatos narrados no relatório do inquérito precisam configurar crimes, e assim, com este entendimento, o promotor irá denunciar ao juiz e o inquérito se transforma em processo judicial”, explica Ricardo Azoubel. Durante o processo na justiça, os réus poderão provar sua inocência com depoimentos de testemunhas e a justiça, após, prestará as alegações finais – tanto da defesa, quanto da acusação. Com base nestas exposições, o juiz irá formular a sentença e a partir desta, cada réu terá o prazo para entrar com recursos de apelação no Tribunal de Justiça, além dos recursos especiais ao STF.
Entre os crimes, foram citados agiotagem, peculato, formação de quadrilhas, uso de documento falso, desvio de verbas e recursos públicos. Um único acusado pode responder por vários crimes, porém, pela legislação brasileira, não poderão ultrapassar os 30 anos de reclusão. Se durante o cumprimento, o culpado cometer outro crime e ocorrer nova condenação, ele tem as penas somadas ao limite de 30 anos. Quando os crimes continuados forem dolosos, ou seja, intencionais, o juiz não pode somar todas as penas. Nesse caso, vai triplicar a pena do crime considerado mais grave e essa será cumprida para todos os delitos. Considerando ainda a Lei de Execuções Penais (LEP), que concede benefícios aos detentos, pelo bom comportamento, por exemplo, ainda pode haver redução da pena. “Fato é que a lei favorece para que as pessoas não sejam presas”, conclui Ricardo Azoubel.
Por conta das operações, já foram presos o prefeito de Bacabal, Raimundo Lisboa e mais quatro pessoas ligadas à prefeitura de Bacabal tiveram a prisão decretada: Manoel Moura Macedo, Francisco de Jesus Silva Soares, Maria do Carmo Xavier, Ezequiel Farias e Aldo Araújo Brito (ex-presidente da comissão de licitação). Também detidos os prefeitos Edvan Costa (Marajá do Sena), Richard Nixon (Bacuri); ex-prefeito de Marajá do Sena, Perachi Roberto Farias; ex-prefeito de Zé Doca, Raimundo Nonato Sampaio; o contador José Epitácio Muniz; e o empresário Josival Cavalcante da Silva, conhecido como Pacovan. Ainda a ex-prefeita de Dom Pedro, Arlene Barros, e o filho, Eduardo Barros, apontado como líder de grupo de agiotagem.
As apurações do crime de agiotagem no Maranhão tiveram início em 2012, motivadas pelo assassinato do jornalista Décio Sá. Ele teria sido morto por fazer postagens em seu blog, denunciando um grupo de empresários. Foram presos como mandantes da morte do jornalista José Miranda e Glaúcio Alencar, pai e filho, também acusados de comandar os esquemas de agiotagem. A investigação foi apelidada de Detonando, em referência ao jornalista que era apelidado de Detonador, pelas postagens denunciativas em sua página. As atuais investigações em curso – Morta Viva, Imperador e Maharaja – são resultado da Operação Detonando.
Fonte: O Imparcial
Mesmo após o afastamento da prefeita do município de Bom Jardim, Lidiane Leite da Silva, acusada de improbidade administrativa, os vereadores não conseguem ter acesso às contas para poder administrar os débitos do município.
Em entrevista à reportagem, eles denunciaram um processo de favorecimento à Lidiane, alegando que a situação é causada por pessoas ligadas à prefeita que desempenham funções em orgãos públicos.