O tenente da Polícia Militar Gilvan Roque Araújo Ramos, de 30 anos, foi morto a tiros, na madrugada deste domingo (17), na Avenida Daniel de La Touche, em São Luís (MA). Ele era lotado na 8ª Companhia Independente de Itapecuru-Mirim (MA).
Segundo informações da PM, o policial estacionou o carro ao lado de uma lanchonete, que fica em frente a um shopping da região, e foi trancado por outro veículo no qual estavam três homens e uma mulher.
Ao voltar ao local para retirar o veículo, o tenente teria pedido ao motorista que desobstruísse a passagem e acabou atingido pelos disparos. Um dos homens ainda teria golpeado a vítima com uma “voadora” pelas costas.
O tenente chegou a ser socorrido por uma viatura da Rotam e levado para o Hospital Municipal Djalma Marques (Socorrão 1), mas não resistiu e faleceu no local. O corpo está sendo velado na Capela do Comando Geral da PM. O enterro será realizado nesta segunda-feira (18), às 10h, no Cemitério Jardim da Paz, em São José de Ribamar (MA).
Suspeitos presos
De acordo com informações da PM, os policiais conseguiram localizar o veículo usado no crime, na manhã deste domingo (17), por meio da análise das câmeras de videomonitoramento. Dois homens e uma mulher foram presos suspeitos pelo assassinato. São eles: Denis Miranda da Silva, Dayltonson Silva Peres e Rafaela Nunes dos Santos.
O grupo estaria comprando drogas na Rua Dois do São Francisco quando foi abordado por uma viatura do 8º Batalhão da PM, que efetuou as prisões e apreendeu uma arma calibre 38 dentro no carro. Os três foram levados para o Plantão Central do Cohatrac.
O coronel Pedro Ribeiro disse, em entrevista à Rádio Mirante AM, que os suspeitos não sabiam que a vítima era policial e apresentam sinais de uso de entorpecentes. “Eles não têm nem condição de falar dado o nível de uso de drogas”, disse.
A vereadora Rose Sales reuniu ontem lideranças de todas as correntes políticas de São Luís no ato de sua filiação ao Partido Progressista.
No ato estiveram presentes lideranças como Pedro Fernandes, do PTB, Adriano Sarney, do PV, e membros do PRTB, do PTdoB e de várias outras legendas.
Rose Sales precisava demonstrar força política na largada do que pode ser sua provável candidatura a prefeita de São Luís.
O PP, liderado no Maranhão pelo deputado federal Waldir Maranhão acena abertamente com sta possibilidade.
Cabe a ela, agora, viabilizar sua aliança.
Com informações do blog do Marco D’Eça.
Na última quinta-feira(14), o plenário Simão Estácio da Silveira serviu de palco para mais uma reunião avaliativa da Diretoria de Comunicação da Câmara Municipal de São Luís. Com o apoio não só do presidente da Casa, vereador Astro de Ogum(PMN), mas, também, dos outros 30 parlamentares, além do envolvimento dos profissionais que atuam diariamente na cobertura jornalística no parlamento municipal, a diretoria vem implementando mudanças significativas no setor.
“Acredito que o nosso trabalho precisará ser desenvolvido em várias etapas. Nessa primeira e mais difícil, diga-se de passagem, tivemos como prioridade a árdua missão de encontrar os dispositivos necessários para propiciar o envolvimento do nosso quadro técnico de funcionários, o que não acontecia em outrora. Hoje, ultrapassado esse momento, já que a participação de todos tem sido maciça, precisamos avançar mais um pouco, e não tenham dúvida que com a ajuda dos senhores e apoio do presidente e seus pares, iremos nos empenhar para que isso aconteça”, disse a diretora de Comunicação da Casa – Itamargarethe Corrêa Lima.
A participação dos profissionais, que resolveram arregaçar as mangas e apoiar a divulgação dos trabalhos do Legislativo, vem refletindo na elaboração significativa de textos. Só para termos ideia, no mês de abril, levando-se em conta o fato da Câmara Municipal ter realizado cinco sessões ordinárias, deixando de acontecer outras quatro, além de ter registadda, ainda, uma sessão extra, uma solene e um painel, a produção de 94 matérias foi o índice considerável.
Esse número corresponde ao trabalho realizado em plenário e extra parlamento. Com a elaboração de 13 matérias, a jornalista Suêlda Cordeiro, lotada no Comitê de Imprensa, foi a profissional que mais produziu, seguida do jornalista e blogueiro Isaias Rocha, com 12 e Alteré Bernardino, com 11.
Tal produção foi reproduzida 457 vezes, sendo 221 em jornais impresso e 236 em blog’s, sem contar, ainda, com a publicação no meio radiofônico, incluindo, assim, o programa institucional do parlamento municipal “Câmara em Destaque”, exibido na rádio Difusora AM, diariamente, das 10 às 13:00hs.
Para chegar a essa nova realidade, convém ressaltar a participação de membros do Comitê de Imprensa e das assessorias dos vereadores, o que contribuiu sobremaneira para a divulgação da Câmara Municipal no geral. Tal fato é uma demonstração de descentralização da comunicação, se constituindo num bom canal de veiculação das ações dos parlamentares e do parlamento.
“Para nós significa um alcance positivo a adesão e participação maior dos colaboradores e assessores parlamentares, haja vista que permite mais desenvoltura para o nosso quadro de profissionais de comunicação efetivos, e uma maior contribuição do trabalho de assessoria de vereadores”, disse o jornalista, radialista e blogueiro Djalma Rodrigues.
“Essa consequência do trabalho que está sendo desenvolvido por todos é muito gratificante, e a meta para este mês de maio, com certeza, é aprimorar aquilo que estamos nos propondo, digo, a interação DIRETCOM/Comitê de Imprensa/Assessoria Parlamentar”, ressaltou Itamargarethe.
No encontro, além dos profissionais que integram o quadro de funcionários, houve a participação significativa de jornalistas, radialistas e blogueiros, que são parceiros na divulgação das ações legislativas. Para o experiente radialista Joel Jacinto, a liberdade, a harmonia, o respeito, o reconhecimento e a valorização do profissional, tem sido a formula para o sucesso do trabalho implementado.
Na oportunidade, com o propósito de aprimorar mais e mais as ações da Diretoria de Comunicação, pontos positivos e negativos foram levados à baila. “A partir de então, com a ajuda do seleto time de jornalistas que a casa dispõe, precisamos focar uma nova etapa, já que no rádio o sucesso é inquestionável, qual seja, a implantação de um informativo impresso e da criação de uma home page digna do Legislativo de São Luís”, solicitou a jornalista Dalvana Mendes, assessora da vereadora Eidimar Gomes(PSDB).
Levantamento feito pela Controladoria-Geral da União (CGU) aponta que 63% das cidades e dois estados tiraram nota zero em transparência pública. Esse é o resultado de um índice lançado pelo órgão hoje (15), para lembrar os três anos de vigência da Lei de Acesso à Informação (LAI). Batizado de Escala Brasil Transparente, o índice mede a transparência pública em estados e municípios.
De acordo com a CGU, foram avaliados 492 municípios com até 50 mil habitantes, todos os estados, capitais e o Distrito Federal. Do total de cidades analisadas, 424 ainda não regulamentaram os dispositivos que permitem à população ter acesso aos dados dos órgãos públicos. Conforme o índice, 23% das cidades ficaram com notas entre 1 e 2. Apenas sete municípios, tiraram notas entre 9 e 10 (1,4%), sendo cinco da Região Sul. O município de Apiúna (SC) e a capital paulistana receberam a nota máxima.
O ranking Escala Brasil Transparente atribui notas de 0 a 10 a estados e municípios após análise dos critérios de “regulamentação da lei” e “efetiva existência e atuação de serviço de informação”.
No caso dos estados, Ceará e São Paulo foram os mais transparentes do país, ambos com nota máxima, seguidos do Paraná (9,72), de Sergipe (9,31), de Santa Catarina (9,17) e do Rio Grande do Sul (9,17). Em contrapartida, Amapá e Rio Grande do Norte figuram no final da lista, com nota zero.
Para definir o índice, a GCU fez a seleção aleatória dos municípios, incluindo todas as capitais. Nesse levantamento, foi verificado o atendimento à Lei de Acesso à Informação somente por parte dos executivos estaduais e municipais. As câmaras e assembleias bem como os judiciários locais não formam alvo do estudo.
No caso das capitais, as três mais transparentes foram São Paulo (SP), Curitiba (PR) e Brasília (DF), com notas 10; 9,31; e 8,89, respectivamente. Macapá (PA), Porto Velho (RO) e São Luís (MA) receberam nota zero.
Na avaliação do ministro da CGU, Valdir Moysés Simão, a lei “pegou”. “Os resultados não devem ser um panorama de que a lei não foi efetiva. Há um esforço enorme de expansão e utilização da lei. Menos de 10% dos municípios pesquisados têm uma lei efetiva, que seja aplicada e cumprida na forma que foi estabelecida. Essa é uma fotografia tirada em um determinado momento que deve melhorar e se transformar em um filme”, argumentou.
De acordo ele, a CGU desenvolve um programa de parceria com os municípios, sem custos, para que eles desenvolvam os mecanismos de acesso à informação. “Não está no escopo da controladoria punir e fiscalizar os municípios que não estão cumprindo a lei. Mas a não aplicação da norma pode ensejar na abertura de processos por improbidade administrativa”, ressaltou Simão.
A secretária de Transparência e Prevenção da Corrupção, Patrícia Audi, disse que a CGU pretende dobrar a amostra no segundo semestre do ano e permitir que os municípios espontaneamente se cadastrem para ter o grau de transparência analisado. Sobre a avaliação da transparência em outro Poder, a secretária informou que essa não é uma atribuição da CGU.
“É importante dizer que essa pesquisa não é um referencial para avaliação do que estabelece a Lei Complementar 131, de transparência ativa para fins de recebimento de transferências voluntárias do governo federal”, observou Simão.
Para o ministro, a lei de acesso é “fundamental” para inibir a corrupção. “A corrupção é uma questão de oportunidade. Na medida em que nós aperfeiçoamos a governança e transparência, certamente, inibiremos a corrupção porque trazemos à luz os atos de gestão de qualquer cidade, em qualquer município poderá acessar essas informações”, frisou o ministro da GCU.
(Agência Brasil).
Os pais do recém-nascido que aguarda cirurgia cardíaca no Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo, não imaginavam que viveriam o drama de ver o filho lutar pela vida. Com um mês de vida, o pequeno “Dudu” foi diagnosticado com Tetralogia de Fallot (T4F), doença caracterizada pela má-formação cardíaca. Como não há tratamento no Maranhão, os pais ajuizaram ação na Justiça pedindo que o Estado pagasse o tratamento em outro lugar.
Antes de sair a decisão, o casal viajou com o filho para o Hospital Beneficência Portuguesa, em São Paulo (SP), que é especialista em casos do tipo. “A criança nasce só o lado direito do coração. Fica faltando então o lado esquerdo com as válvulas. Ele passou pela primeira etapa, está numa situação que nós consideramos ainda muito grave. Mas depois ela vai ter que passar por outras duas cirurgias, uma com quatro meses e outra com dois anos de idade”, explica o médico José Pedro da Silva.
“Cada dia aqui é uma vitória. Cada dia que nosso filho fica vivo, lutando, é uma vitória”, desabafa o pai.
Neste mês, o juiz Marco Adriano Ramos Fonsêca, titular da 1ª Vara da Comarca de Pedreiras (MA), condenou o Estado ao pagamento das despesas referentes à cirurgia cardíaca à qual a criança deve ser submetida.
O bebê já está no hospital há 20 dias. Passou pela primeira cirurgia, mas vai precisar ficar pelo menos mais dois meses internado para se recuperar. Os médicos dizem que se a criança tiver que ser transferida, as chances de morte aumentarão.
“Se ele for transferido, se for uma viagem longe, ele corre o risco de morrer na viagem. Até de pegar uma ambulância porque as condições que estão hoje, qualquer modificação pode desequilibrar e a chance de morrer é muito grande”, garante o médico.
Estado quer transferência para o SUS
Mesmo com o parecer do médico sobre o risco, o Estado do Maranhão recorreu à Justiça para tirar a criança do hospital onde está e transferi-la para a rede pública. Na ação, o governo diz que o custo do tratamento é alto e que o dinheiro estaria servindo para “financiar riqueza sem justa causa para uma pessoa só”.
Entre os argumentos, está o caso recente de um bebê com o mesmo problema que foi tratado no mesmo hospital e que rendeu o que foi chamado de uma “conta para o poder público” que teria ultrapassado os R$ 2 milhões.
Os procuradores do Estado pedem que a liminar que garante o tratamento ao bebê seja derrubada porque classificam a situação como “de extremo gasto público”.
“Na realidade, nós não recorremos para abandonar ou para que seja feito um retorno à causa inicial. Na realidade, o Estado, ele existe para servir às pessoas e essa é nossa missão aqui. Exatamento por isso é que nós estamos recorrendo apenas para que a criança, logo após ela estar estável depois da cirurgia, ela passe para o leito do SUS, porque aí você teria uma economia dos recursos que são muito grandes e que estão sendo dispensados para o Beneficência. O custo é muito e hoje, no Brasil, , nós, do sistema público de saúde, temos que fazer uma ‘para-economia’ para essa questão da judicialização”, argumenta o secretário de saúde do Maranhão Marcos Pacheco.
O advogado da família, que também tio da criança, tem dedicado as últimas semanas exclusivamente para tentar manter o atendimento em São Paulo. “Se a liminar for derrubada, se perde o objeto da ação, que é a vida da criança”, explica Ruterran Martins.
“Ninguém aqui tá pendido um favor. Isso é um direito que é assegurando a nós. É um direito constitucional”, diz o pai. “Eu sei que ele sendo transferido, só Deus sabe o que pode acontecer”, lamenta a mãe. “Nós estamos falando de uma vida. A constituição garante que a vida, independente de qualquer coisa tem que ser priorizada”, acrescenta Luís Eduardo.
Na casa da família em São Luís, os avós torcem pela recuperação do bebê apreensivos e revelam o medo medo do resultado da “briga judicial”.
“Quem é humano jamais deixaria que um bebê desse que está lutando pela vida dele, sair de onde ele está. Tendo todos os procedimentos cabíveis para ele tentar viver. Eu apelo às autoridades que dêem a chance ao meu neto de viver”, pede a avó. (Do G1 MA)